quarta-feira, 13 de maio de 2009

POUPANÇA II


"So rrindo".

A palavra do governo. Ontem foi anunciado o novo plano para a poupança, cobrar IR, rssss dos poupadores acima de R$ 50.000,000, claro amanhã declina para R$ 30.000,00 e assim por diante. O mais egraçado se não fosse trágico, é que logo que se instaura uma crise o governo pensa logo na poupança, claro não na sua, mas sim do investidor, claro nesse caso o do "poupador". Mas o mais impresionante é a "esperteza" da equipe ecônomica, desce a Selic e o governo deixa de arrecadar, ele acaba imaginado outra forma de não sair perdendo:- Vamos a poupança. Outra pergunta que me vem na mente. Qual será a outra medida em relação ao "poupador? Claro se quiserem me deem a resposta em 2010, para não comprometer as eleições. Podeeeeeee.

Um comentário:

  1. A medida do governo em relação a poupança teve motivos técnicos, embora se perceba nuances politicas, como por exemplo a perspectiva de desgaste para as eleiçoes de 2010. A poupança é um problema que o governo precisava resolver em funçao da redução do juros básico. A poupança se tornava mais vantajosa que os fundos e títulos governamentais porque sobre eles recaem as famosas taxas de administração cobrada pelos bancos, além da incidencia do temivel IR. Logo,a poupança, em tempos de crise, estava se tornando um investimento seguro e interessante para os grandes investidores. Obviamente que o problema nao foi resolvido, pois a poupança é determinada por lei e é isenta do IR. Assim, o governo para continuar reduzindo o juros básico, com vistas à retomada do espetáculo do crescimento, terá que mexer na poupança, isto é, na lei que determina a remuneração dos juros. A redução do juros no Brasil está relacionada com a poupança. Se, hoje, o Brasil deseja aumentar o investimento e fomentar o crédito imobiliário - que é financiado pelo aporte oriunda da poupança- nao há dúvida que o BC terá que continuar reduzindo a selic, porém, antes precisará resolver o problema da poupança. Como estamos às vesperas de 2010, a equipe economica criou uma "remendo" e passou a bola para o proximo governo.

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