domingo, 29 de março de 2009

CRISE E SURGIMENTO DAS CIDADES

Não tem como não entender Economia e Direito sem rebuscar algo como o surgimento das cidades.
Segundo Fustel “ A cidade havia sido fundada sobre uma religião e constituída como igreja. Daí sua força...” com essa afirmação a percepção do autor em desenvolver uma idéia, de que através da formação da família e seus mitos religiosos, surge um meio de coação uma proibição “norma” a serem seguidas. Pois era uma maneira da família seguir certas regras, mas apesar disso havia certas ocasiões que duas ou mais famílias se uniam para celebrar algum culto em comum, com essa prática as famílias passaram para grupos que na língua grega deu-se o nome de Fátria e na latina de Cúria . Estas tribos realizavam assembléias e promulgavam decretos assim como produziam e trocavam alimentos e outros produtos.
Para Engels o fator decisivo para formação de tribos eram a produção e a reprodução. As cúrias desenvolveram o trabalho para haver produção de meios de subsistência e a produção do próprio homem. Para ele a sociedade que era baseada pelos laços de parentescos que faziam com que a produtividade crescesse sem cessar, ou seja as antigas famílias se mesclavam, quando surgiram as proibições desses laços familiares começaram então a formar classes.
Para Aristóteles a cidade é uma espécie de comunidade e surge como forma de estabelecer o preenchimento das necessidades e para obter a felicidade e uma boa distribuição de seus recursos, diga-se que felicidade era o conceito de justiça de Aristóteles.
Com essa busca pelo surgimento das cidades podemos começar a analisar os problemas que exitem nas áreas urbanas em meio a crises econômicas e sociais atuais.
Bibliográfia
ARISTÓTELES- Os pensadores.
ENGELS- A origem da família, da propriedade privada e do Estado.
FUSTEL DE COULANGES- A cidade Antiga

Nenhum comentário:

Postar um comentário